Amáveis sinos que tocam pela janela
Dalém do horizonte visto da ribeira
Cuja margem do céu rutila luzerna
Da relva, o terral sopro toca faceira.
Cuja margem do céu rutila luzerna
Da relva, o terral sopro toca faceira.
Embora com o que sobra e não se gasta
Amizade de muito, creio, não se embota
Entre outeiros de delícias fruir uma vida crassa
Que a casa distante fica do tempo de ir embora.
Vespertina aurora que os eflúvios celestes
Emergem do clarão renhido se despedindo
Receio partir junto do dia a estar prestes
A dispor de uma vida que rezei pedindo!
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