quinta-feira, 28 de abril de 2011

Saudosa Arcádia!

Amáveis sinos que tocam pela janela
Dalém do horizonte visto da ribeira
Cuja margem do céu rutila luzerna
Da relva, o terral sopro toca faceira.

Embora com o que sobra e não se gasta
Amizade de muito, creio, não se embota
Entre outeiros de delícias fruir uma vida crassa
Que a casa distante fica do tempo de ir embora.

Vespertina aurora que os eflúvios celestes
Emergem do clarão renhido se despedindo
Receio partir junto do dia a estar prestes
A dispor de uma vida que rezei pedindo!
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Um comentário:

  1. De nada amigo "Lego"! [:P]

    Amigos devem ajudar amigos! [;)]
    E seu blog também é um "colírio" poético para olhos acostumados com alguns "assassinatos" linguísticos!

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